quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sustentabilidade – Reconhecendo Produtos de Fontes Sustentáveis


Se você deseja realmente aderir as causas do desenvolvimento sustentável, pode começar adquirindo produtos de empresas sustentáveis. Esses produtos vêm colaborando muito com a tentativa de trazer equilíbrio ao meio ambiente. Mas como saber se a empresa que comercializa o que consumimos realmente utiliza meios ecologicamente corretos para sua produção?
O assunto desenvolvimento sustentável tem se tornado alvo da mídia e de muitos adeptos à preservação ambiental, o que faz com que algumas empresas ajam de má-fé utilizando slogans de sustentabilidade, propagandeando seus cuidados com o meio ambiente e a qualidade de seus produtos sem colocar em prática o que dizem, a fim de aparentar responsabilidade ecológica e social.
Para termos a certeza de que os produtos adquiridos realmente provêm de uma fonte sustentável, devemos procurar nas embalagens os selos que certificam o uso de materiais reciclados. Além disso, podemos procurar nos sites referentes às empresas seus métodos de fabricação e quais materiais foram utilizados para sua produção.
A verificação da credibilidade do produto não é a única questão a ser averiguada para se ter certeza de que a empresa é sustentável. Deve-se também conhecer a história da empresa, como ela foi fundada, em que condições ambientais seu espaço físico foi estruturado, de onde e como retiram as matérias-primas utilizadas, que destino dão ao seu lixo produzido, quais as técnicas utilizadas nas produções, que tipo de energia utilizam, que cuidados tomam com as emissões de gases dos processos de fabricação entre outras atitudes sustentáveis.


Ter a certeza de que o produto que consumimos é sustentável nos coloca na batalha pelo bem-estar do meio ambiente, incentiva a população a consumi-los e as empresas a continuar a produzi-los cada vez mais, mantendo a mesma linha de conduta. Esses produtos são uma forma de reduzir os impactos ambientais causados pela má utilização das matérias-primas e o descaso com a produção do lixo e o destino que será dado a ele.
Reduzindo esses impactos temos uma natureza mais sadia com ares e águas mais limpas além de prorrogar o tempo de duração de recursos naturais até pouco tempo considerados inesgotáveis e hoje encontrados em risco que são essenciais à nossa vida.
Faça sua parte adquirindo produtos sustentáveis.
Autor: Carlos Abreu 
Fonte: www.atitudessustentáveis.com.br

Como montar horta com Garrafas PET


Existem várias ideias de reciclagem de garrafas Pets, que podem ser feitas em casa, como: vassoura de garrafa pets, vasos de garrafas pets, puff, brinquedos de Pets, bolsa e até uma horta!

As garrafas plásticas podem ser reaproveitadas para cultivar vegetais pequenos, temperos, ervas medicinais. A horta pode ser presa em muro, paredes ou apoiadas em diferentes suportes ou materiais. 

Confira o passo a passo para fazer esta horta!     

Material necessário:
  • Garrafas PETs de 2 litros vazia e limpa;   
  • Tesoura;
  •  Corda de varal, cordoalha, barbante ou arame;
  • Para os que optarem por cordoalhas ou arames, serão necessárias duas arruelas por garrafa PETs;
  • Terra;
  • Muda de plantas;
 * Creio que fazer a a ligação das garrafas Pets com arame deve enferrujar com o tempo.





Você pode ter uma horta de garrafas Pets em casa e apartamentos ou até mesmo no local de trabalho. Aproveitando pequenos espaços e usando materiais de baixo custo.

Como Fazer:

1 - Corte a garrafa PET, como na foto abaixo.




2 - Faça dois furos no fundo da garrafa Pets e mais dois na parte superior para poder passar o barbante ou corda de varal.

3 - Faça furos na parte debaixo e fundo da garrafa para escoar a água usada para regar.Não tem dificuldades em fazer, basta observar as fotos acima.

     Confira mais dois esquemas para facilitar o criação da horta com a garrafa Pets:
   

      Fonte das imagens e tutorial rosenbaum.com.br 


Lei Geral das Antenas não soluciona problema das teles no Brasil


Rachel Duarte 

Segue em curso o prazo de 15 dias para as operadoras de telecomunicações Oi, Tim e Claro estabelecerem um plano de ações e compromissos públicos para melhoria dos serviços prestados no Brasil. Com isso, a venda de novas linhas ainda está suspensa por determinação do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. 


A medida foi adotada após intervenção do Procon de Porto Alegre, que restringiu a venda na capital gaúcha para pressionar as empresas a melhorar o atendimento. O episódio desencadeou atuação da Anatel, que expandiu a proibição das vendas em todo território nacional e do Procon gaúcho, que exigiu ajuste de conduta das empresas no Rio Grande do Sul. Porém, enquanto não mudar a regulamentação geral sobre os serviços e a infraestrutura de telecomunicações no Brasil, a debilidade dos serviços e os conflitos com as leis municipais devem continuar acontecendo.
Uma Lei Geral das Antenas está em gestação no Ministério das Comunicações desde o governo Lula e poderia resolver o problema. 


Conforme a assessoria de imprensa do Ministério, a minuta da lei ainda está sendo desenvolvida. O órgão também informou que a legislação federal permitirá uma universalização das normas para instalação das antenas de telecomunicações no país. Porém, a chamada Lei Geral das Antenas não terá força sobre as leis municipais, hoje diferentes em cada cidade. A lei federal será aplicada para aqueles municípios que hoje não têm legislação sobre o assunto. Nos municípios que já dispõem de lei específica – estimados em 250 pelo SindiTelebrasil – prevalece a legislação municipal.

O diretor executivo do sindicato das empresas de telefonia, Eduardo Levy, é favorável à medida por entender que a lei irá ordenar o funcionamento dos serviços, evitando deixar as empresas reféns das diferentes legislações municipais. “O poder de fiscalização dos serviços prestados e a outorga das comunicações são exclusivamente competência da agência reguladora nacional. Ninguém pode interferir no valor das tarifas ou determinar a extensão das linhas e do sinal que não o governo federal. O executivo municipal trata apenas das questões de limites do solo e do impacto à população local”, salienta.

Ele avalia que as leis muitos rígidas, como é o caso de Porto Alegre, prejudicam a instalação da infraestrutura das empresas para oferecer serviços de qualidade. “Às vezes, o município não entende a necessidade técnica de colocar antenas em determinados lugares. Quando recebemos a outorga da Anatel para fazer isso, dentro dos parâmetros da agência reguladora, é dentro de uma limitação que nos foi obrigatória e atribuída por um órgão federal. Fazemos projetos técnicos com universidades e depois saímos buscando lugares mais próximos para colocar as antenas. Não é em qualquer lugar. Diante da burocracia de algumas cidades para conceder as licenças, acabamos colocando sem licença”, admite.



A ausência de uma lei que regulamente as antenas no país resulta, só em Porto Alegre, em mais de 70% das 590 antenas instaladas sem licença ambiental. A preocupação dos municípios é adequada, na avaliação do especialista em Gerência em Engenharia de Software e ex-presidente da Telebras, Rogério Santanna. “Corretamente eles tem preocupação com os cones de microondas. As restrições para instalação das antenas e a regulamentação da infraestrutura no país, no entanto, não estão adequadas”, aponta.


“As teles disputam infraestrutura ao invés de qualidade nos serviços”, diz ex-presidente da Telebras


Segundo Santanna, a duplicação de antenas de diferentes operadoras poderia ser resolvida com o compartilhamento da infraestrutura. O que não é interessante do ponto de vista da competitividade das operadoras. “Não podemos fazer isso porque o mercado foi se desenvolvendo diferente para cada empresa. Umas surgiram primeiro do que outras. Isto é um problema histórico. Se todas as empresas tivessem começado no primeiro dia, talvez teriam antenas compartilhadas. Agora cada uma já tem seu espaço constituído”, defendeu o presidente da Sinditelebrasil, Eduardo Levy.

Dificuldade de compartilhar antenas alegada pela SindiTeleBrasil é "conversa mole", critica ex-presidente da Telebras | Foto: Rodrigo Ghedin

                Dificuldade de compartilhar antenas alegada pela SindiTeleBrasil é "conversa 

mole", critica ex-presidente da Telebras| Foto: Rodrigo Ghedin

Para o ex-presidente da Telebras Rogério Santanna, “isto é conversa mole para não legitimar o compartilhamento”. Ele aponta que o controle sobre a infraestrutura virou o centro da disputa entre as teles no Brasil. “Agora a competição é pelo controle da infraestrutura e não pela qualidade do serviço. A duplicação da infraestrutura não é a regra. Em regiões mais difíceis não há competição, porque não interessa e fica o custo para o governo pagar e fazer chegar a ADSL em certos locais”, falou Rogério Santanna.
Segundo a assessoria do Ministério das Comunicações “um decreto presidencial está praticamente pronto e obrigará o compartilhamento de infraestrutura em âmbito federal”. Rogério Santanna participou das primeiras reuniões sobre a criação da Lei Geral das Antenas, ainda na gestão do ex-presidente Lula e diz que a legislação integra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Ele conta que, com a decisão da presidenta Dilma Rousseff em ceder aos interesses das teles e não fortalecer a Telebras, dificilmente o país caminhará para um bom consenso. “Na Inglaterra, o mundo da infraestrutura e o mundo dos serviços foram separados. A Telebras poderia fazer isso, mas não foi esta a decisão do governo federal”, critica o ex-presidente, demitido da Telebras por divergências com o ministro Paulo Bernardo sobre o PNBL.
“Para a Copa do Mundo teremos compartilhamento”, diz presidente da SindiTelebrasil
Com a realização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil alguns processos vão exigir ainda mais a esperada mudança na regulamentação dos serviços.  A quarta geração de telefonia celular, leiloada no mês passado pela Anatel, é até dez vezes mais rápida que a terceira e exigirá das empresas mais infraestrutura para garantir o mesmo raio de cobertura do 3G. O serviço deverá estar disponível nas seis capitais da Copa das Confederações.
“Em agosto assinaremos contrato com a Anatel para realizar o serviço 4G, que deve estar pronto até abril de 2013. São oito meses para fazer isso, que é o mesmo tempo da licença em Porto Alegre. Precisamos primeiro resolver a burocracia brasileira”, expõe o presidente da SindiTelebrasil, Eduardo Levy.
Segundo Levy, o problemas das operadoras não é dinheiro, mas a capacidade dos gestores e legisladores em resolver os conflitos de interesses. “Estamos no grupo de elaboração da minuta da Lei Geral das Antenas. Já discutimos isso. Não há serviço de terceira geração ou quarta sem colocar antenas em vários pontos. As novas antenas são menores e podem ser colocadas em locais que não tenham tanto impacto urbanístico”, explica. E garante: “vamos ter antenas 100% compartilhadas entre as operadoras a partir da Copa do Mundo. O compartilhamento é melhor para as empresas porque sai mais barato e para a cidade custa menos em logística e infraestrutura. Será bom para todos”.
Fonte: www.sul21.com.br